Assim era com as músicas então mais românticas, mais dançantes, quando despontavam orquestras famosas como Ray Connif, Paul Murriat, Herb Alpert & Tijuana Brass, ... E aqui no Sul pela Orquestra de Salvador Campanella, o Conjunto Melódico de Norberto Baldauf que tinha como crooner o grande intérprete Edgar Pozzer, entre outros grupos musicais. Tudo se sabia e se ouvia, fundamentalmente, através das ondas médias e curtas das rádios AM.
Em Canoas, como de resto em todas as cidades do Brasil, sugiam valores musicais de expressivo talento. Assim, nos anos 50, o canoense Edu Rocha formava a "Orquestra Tabajara" que se apresentava pela Rádio Continental. Em 1958 surgia, quase que paralelamente, os grupos "OF e Seu Conjunto", pontificado por Paulo Osni Finger, e o "Conjunto Monte Carlo", comandado por seu primo José Carlos Dillemburg (o Escovão). Dois anos depois, em 1960, resolveram fundir os dois grupos e nascia o Show Musical Caravelle, que acabou se tornando o "melhor conjunto musical" do sul do Brasil: Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, estados onde se apresentava, além de muitas apresentações na Argentina e Uruguai.
Assim, surgiram, já na onda do "rei do rock´n rol" Élvis Presley e dos The Beatles, grupos musicais que tocavam basicamente só rock, o ritmo que virara mania no mundo inteiro. A partir daí nasceu o primeiro grupo canoense "cover" dos The Beatles, "Os Malks" e, na mesma onda, o primeiro cover gaúcho do "rei" Élvis Presley, Saul Castro. Afora esses, o livro aborda com exclusividade a carreira de cantores, natos ou adotivos, de Canoas que gravaram discos e fizeram sucesso pelo Brasil, como Paulo Henrique com o seu inesquecível sucesso "Uma Lágrima". Registros, portanto, únicos e exclusivos.
Esse é apenas um brevíssimo resumo do que trata o meu livro "NO TEMPO DA CUBA-LIBRE".
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